segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Para ser presidente da Câmara, Francisco José Jr. terá de mudar.




Imagem da Internet
O atual presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Francisco José Júnior (PSD), só não continuará na presidência do Poder Legislativo se não quiser. Ele é bem articulado, já conta com a maioria dos atuais colegas de legislatura e busca votos na bancada da situação. Hoje, teria pelo menos 14, dos 21 votos para ser o próximo presidente da Casa. Isso não quer dizer, claro, que a fatura está liquidada.

Francisco José Júnior precisa ultrapassar algumas barreiras, que vão além da simples conversa com os colegas. O que eu entendo claramente é que não há como ele ser o próximo presidente se não aderir ao Governo. Embora a prefeita eleita Cláudia Regina (DEM) tenha um excelente relacionamento com Francisco José Júnior, é fato que confiança é confiança. E para ter a de Cláudia, entendo que o parlamentar vai precisar sair da bancada de oposição e seguir para o governismo.

sábado, 10 de novembro de 2012

PCC em Mossoró



Marcola, lider do PCC
É incrível como todo estorvo querem mandar para Mossoró. Agora são os líderes do PCC que estão oferecendo para serem enviados ao presídio federal daqui. Depois de Fernandinho Beira-Mar, ficaremos famosos agora com Marcola e Cia LTDA. Essa, definitivamente, é a fama que Mossoró nunca quis ter.

Vale a pergunta, neste caso: cadê os “delegados” de Dilma em Mossoró? Até aqui, todos calados, só aceitando que o povo engula esses estorvos que ninguém do Sul quer e mandam para cá.

Mossoró pode perder mais de R$ 200 milhões com nova distribuição dos royalties





O projeto aprovado no Congresso Nacional que modifica as regras de distribuição dos royalties, tirando dos estados e municípios produtores para dividir com os demais, não-produtores, é péssimo para Mossoró. O quantitativo que é destinado à cidade, por exemplo, vai cair vertiginosamente. Coisa de R$ 200 milhões até 2020.

A lei atual estabelece que 25% dos recursos dos royalties da Petrobras fiquem com os municípios produtores. Com essa distribuição, Mossoró arrecada cerca de R$ 20 milhões por ano.

De acordo com a nova lei, essa participação dos municípios produtores cairá para 16%, ou seja, quase a metade, já a partir de 2013. A redução gradativa fará com que a arrecadação dos municípios produtores despenque para 4% apenas em 2020.

Numa conta rápida, o prejuízo deve ficar em R$ 200 milhões em oito anos. Um absurdo contra quem tem as suas riquezas exploradas, recebe uma merreca e não tem nenhuma compensação pelos investimentos feitos.

O amigo leitor deve estar se perguntado se Mossoró não será beneficiada com o dinheiro que receberá de municípios que produzem mais como Campos e Macaé. Até seria beneficiada, sim, se esse bolo não fosse dividido igualitariamente com todo mundo. O problema é que cidades criadas a toque de caixa, que não tem a menor condição de se manter, agora terão em caixa o dinheiro dos royalties, a nossa riqueza que deveria pertencer a nós e ajudar a nossa cidade e o nosso Estado a se desenvolver. Portanto, não haverá ganho só perdas.

Homem de 84 anos é executado com tiro na cabeça



O trabalhador rural Raimundo José Rodrigues, 84 anos, foi morto com dois tiros à queima-roupa nesta madrugada, no povoado Barra Data Jacaré, zona rural. Segundo informações da polícia, ele foi alvejado duas vezes, sendo que um projétil atingiu suas costas e a cabeça.
Um agente de polícia que não quis se identificar revelou que o idoso levantou por volta das 5h30 da manhã para urinar fora da casa onde mora com a filha e o genro. Dois elementos chegaram à residência e bateram à porta. Em seguida, os criminosos teriam avistado o idoso que chegavam ao alpendre e foi alvejado fatalmente. 
“Ele tinha um mandado de prisão em aberto por um homicídio cometido no Pará há 20 anos. Acreditamos que isso tenha alguma ligação com isso”, conta a fonte. A polícia segue ouvindo testemunhas e familiares da vítima sobre o crime.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Mais do que uma seca. A indústria da sede e da fome.



Ao contrário do que muitos pensam, a seca não atinge toda região nordeste. Ela se concentra numa área conhecida como Polígono das Secas. Esta área envolve parte de oito estados nordestinos (Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).
A seca, além de ser um problema climático, é uma situação que gera dificuldades sociais para as pessoas que habitam a região. Com a falta de água, torna-se difícil o desenvolvimento da agricultura e a criação de animais. Desta forma, a seca provoca a falta de recursos econômicos, gerando fome e miséria no sertão nordestino. Muitas vezes, as pessoas precisam andar durante horas, sob Sol e calor forte, para pegar água, muitas vezes suja e contaminada. Com uma alimentação precária e consumo de água de péssima qualidade, os habitantes do sertão nordestino acabam vítimas de muitas doenças.
O desemprego nesta região também é muito elevado, provocando o êxodo rural (saída das pessoas do campo em direção as cidades). Muitas habitantes fogem da seca em busca de melhores condições de vida nas cidades.
Estas regiões ficam na dependência de ações públicas assistencialistas que nem sempre funcionam e, mesmo quando funcionam, não gera condições para um desenvolvimento sustentável da região. Algumas ações podem amenizar estes problemas.
- Construções de cisternas, açudes e barragens;
- Investimentos em infra-estrutura na região;
- Distribuição de água através de carros-pipa em épocas de estiagem (situações de emergência);
- Implantação de um sistema de desenvolvimento sustentável na região, para que as pessoas não necessitem sempre de ações assistencialistas do governo;
- Incentivo público à agricultura adaptada ao clima e solo da região, com sistemas de irrigação.
A transposição do rio São Francisco é um projeto do governo federal que visa a construção de dois canais (totalizando 700 quilômetros de extensão) para levar água do rio para regiões semi-áridas do Nordeste. Desta forma, diminuiria o impacto da seca sobre a sofrida população residente, pois facilitaria o desenvolvimento da agricultura na região.
Esta seca que estamos passando no momento é uma das maiores dos últimos 50 anos. Não são apenas imagens românticas que emocionam as pessoas.
Como pode ser desta forma? Meus bisavos viveram esta situação, meus avos viveram, meus pais viveram, eu vivi, meus filhos estão vivendo.
Estamos num mundo onde tudo pode ser solucionado, seca não, mas falta d’água sim. Como podemos deixar esta situação chegar a este ponte? Onde estão as políticas sociais? Os investimentos? Ainda estamos vivendo o coronelismo? A industria da seca ainda impera no nordeste brasileiro?
Não é possível continuar num sofrimento como esse. É a maior estiagem dos últimos 50 anos. Tenho andado e vejo o desespero de tantas famílias e com dinheiro disponível e enfrentamos um caminho longo, a lentidão de alguns setores governamentais.
As respostas estão nestas imagem abaixo: